Promotor
Câmara Municipal de Barcelos
Sinopse
Um filho, no tempo presente, 2023, escreve uma carta ao pai em 1972. Um diálogo com cinquenta anos de atraso. Um filho que procura o seu pai com os seus 20 anos. Uma odisseia sobre a Guerra Colonial Portuguesa. Apoiado na mobilização do seu pai na Guiné-Bissau entre 72 e 74, bem como na investigação de Joana Pontes sobre 13 anos de correspondência entre militares mobilizados para a Guerra Colonial e seus familiares que ficaram em Portugal, e uma ampla bibliografia temática, esta investigação da correspondência da Guerra trocada à época, que revela o que ficou nas entrelinhas e escapou à censura do regime fascista português – as lacunas, subjetividades e silêncios de uma Guerra que ainda hoje continua guardada dentro de cada um.
Texto, Encenação, Espaço Cénico e vídeo Ricardo Correia | Interpretação Cláudia Carvalho, Fábio Saraiva, Luís Pedro Madeira, Matilde Fachada e Ricardo Correia | Música e desenho de som Luís Pedro Madeira | Apoio ao Movimento Rita Grade | Direção e operação Técnica | Diogo Marques | Desenho de luz Diogo Marques e Ricardo Correia | Fotografia Carlos Gomes | Registo Vídeo Amândio Costa Bastos | Design Joana Corker | Cabeleireiro Ilídio Design by Carlos Gago | Figurinos e Produção Casa da Esquina – Associação Cultural | Espetáculo com a cumplicidade do Comité Dissonante Joana Brites, Jorge Louraço, Nuno Lucas, Sónia Ferreira e Vanesa Sotelo | Coprodução | Cineteatro de Estarreja; ACERT (Tondela); TAGV (Coimbra)
A CASA DA ESQUINA é uma estrutura apoiada e financiada pela República Portuguesa | DGArtes e município de Coimbra.
M/12
72 Minutos